Equipamentos Culturais

Curro Velho

Situado no bairro do Telégrafo, às margens da Baía de Guajará, em prédio histórico com forte influência neoclássica de meados do século XIX (1861) construído para abrigar o primeiro matadouro de Belém, o Curro Velho foi restaurado e adaptado em 1991 para sediar um núcleo de formação e qualificação em educação não formal.

O NÚCLEO DE OFICINAS CURRO VELHO, voltado prioritariamente para um público de estudantes de escola pública, populações de baixa renda e comunidades tradicionais – quilombolas, indígenas, e ribeirinhas, alcança um atendimento médio de 12.500 pessoas/ano, dispondo de vários espaços, tais como: a Biblioteca “Carmen Souza”, a Praça da Beira, um teatro de arena e uma lojinha de produtos oriundos das oficinas.

Mantém um ciclo de oficinas de iniciação em arte e ofício em diferentes linguagens – artes visuais, música, artes cênicas, e cursos de capacitação no Núcleo de Práticas de Ofício e Produção, possibilitando qualificar jovens e adultos para oportunidades de emprego e renda.

Além disso, uma diversificada programação cultural mediante a realização de espetáculos cênicos e musicais, exposições, palestras, rodas de conversa e debates, compõe um calendário com atividades de culminância a cada final de módulo e, em especial, em três grandes momentos de diálogo mais intensivo com a comunidade em geral, quais sejam os referentes aos ciclos do Carnaval, das Festividades Juninas e do Natal.

Diretoria de Oficinas Culturais e Iniciação Artística - DOCIA

A diretoria integra a Fundação Cultural do Pará, e é responsável pela realização de oficinas culturais nas linguagens de artes visuais, audiovisual, música, cênicas e literatura. A DOCIA opera no Núcleo de Oficinas Curro Velho e Casa da Linguagem, assim como em espaços culturais, comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas em todo Estado do Pará.

Também realiza montagem de espetáculos de Iniciação Artística, com a participação de crianças e jovens de acordo com as datas oficiais das festividades brasileiras. É composta de duas coordenações: Coordenação de Oficinas Culturais e Coordenação de Iniciação Artística.

Objetivos:

Realizar ações de educação não-formal fundamentadas nas linguagens artísticas e voltadas, prioritariamente, para crianças e adolescentes;
Oferecer instrumentos teórico-práticos para a formação e qualificação profissional de jovens e adultos visando oportunidades de emprego e renda;
Promover qualificações profissionais de técnicos e instrutores nas diferentes linguagens artísticas;
Fomentar a produção cultural e artística no Estado na perspectiva do fortalecimento identitário e da promoção social;
Trabalhar para a efetivação e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes.

Coordenação de Oficinas Culturais - COC 

A Coordenação de Oficinas Culturais, que integra a Diretoria de Oficinas Culturais e Iniciação Artística (DOCIA), tem o propósito de atender, principalmente, às demandas socioeducativas de estudantes de escolas públicas, populações de baixa renda e comunidades tradicionais localizadas nas diferentes regiões de integração do Estado. 

Nesse sentido, a COC apresenta suas ações mais substanciais, como Módulos de Oficinas Regulares do Curro Velho e Casa da Linguagem, Qualificações e Formações Profissionais em Arte e Ofício (NPOP) e Oficinas de Extensão.

Suas ações são distribuídas levando-se em consideração a capacidade técnica da coordenadoria, as demandas e os recursos disponibilizados. Sintonizadas com as diretrizes estabelecidas pela Fundação Cultural do Pará (FCP), as ações são planejadas e conduzidas pelas equipes técnicas ligadas à Coordenadoria de Oficinas Culturais (COC), com a anuência da Diretoria de Oficinas Culturais e Iniciação Artística (DOCIA). 

Coordenação de Iniciação Artística - CIA

A Iniciação Artística do Curro Velho estimula crianças e jovens, de 05 a 16 anos, a perceber e refletir sobre sua realidade e o seu papel social, a partir de ciclos de oficinas e processos continuados em teatro, dança e música. O roteiro culmina em um espetáculo que prima pelo caráter estético, crítico e lúdico. As oficinas ocorrem aos finais de semana, aos sábados e domingos, levando em consideração algumas das datas importantes, divididas em ciclos de acordo com as datas oficiais das festividades brasileiras, como: o ciclo do carnaval, o ciclo junino e o ciclo natalino.

Para o desenvolvimento e realização desses ciclos, com exceção do ciclo do carnaval, são necessários dois módulos consecutivos de oficinas, tendo em vista se tratar de um processo continuado com o mesmo grupo de alunos participantes, necessitando também contar com mesmo corpo de instrutores a cada processo/ciclo, em função das características do projeto e da dinâmica do trabalho da CIA.

Nos ciclos junino e natalino, em cada um deles, atendem-se uma média de 200 pessoas. Já no ciclo do carnaval, esse número de atendimento é de 550 pessoas, incluindo crianças e jovens entre 05 a 20 anos de idade. A culminância de cada ciclo geralmente acontece com a montagem de um espetáculo cênico e ou carnavalesco, sem desconsiderar no entanto como foco a vivência no processo para além das artes integradas, no processo são tratados questões de cidadania, sociais e ambientais, vivências que são exercitadas e vividas através de rodas de conversas e laboratórios cênicos.